Aloha pessoal!
Ainda tentando digerir toda a polêmica dos últimos dias e esperando que a oitava temporada seja boa apesar de tudo.
Se você não está por dentro de tudo que está acontecendo, dá uma olhada lá na fanpage que você vai descobrir o babado da saída de Daniel Dae Kim e Grace Park da série.
Agora vamos entrar no universo do vigésimo quarto episódio.
Sobre ele? Foi bom, mas poderia facilmente ser um episódio filler (preenchimento) do meio da temporada.
Foi um episódio sem Danny, já que Scott Caan tem um contrato com cinco episódios a menos que o resto do elenco.
Então tivemos foco em Steve e seu passado como SEAL. Eu amo saber um pouco sobre Steve como oficial da Marinha, mas o que tivemos foi meio raso e sentimental demais na minha opinião.
Nesse episódio Steve recebe o aviso de um terrorista chamado Salaam, que ele capturou enquanto SEAL sobre uma ataque terrorista que está sendo planejado no Havaí.
Aí a gente se pergunta, terrorista bonzinho? Terrorista amigo do SEAL que o capturou? Muito surreal...
Mas a moral da história toda é mostrar que Steve ganhou o respeito do cara por não torturá-lo em busca de informações e sim tratá-lo como um ser humano. Fácil pensar que isso dividiu opiniões lá nos EUA não é mesmo? Uma nação tão marcada na carne pelo terrorismo, mas enfim...
Nesse meio tempo também, Chin recebe uma proposta para dirigir uma força tarefa inspirada em Five-0 em São Francisco.
Quem também apareceu nesse penúltimo episódio da temporada foi Hirsch. O ex-golpista e agora empresário está tentando um empréstimo no banco para expandir seu negócio de limpeza de cenas de crime, mas obviamente por ser um ex-presidiário os bancos não estão muito empolgados em ceder o valor que ele precisa. Ele mostra seu plano de negócios para Kono e Adam e o filho do falecido manda-chuva da Yakuza o ajuda a elaborar um melhor plano e no final Kamekona acaba ajudando o cara. Ficou uma clara ideia de que Adam trabalharia com Hirsch na sua empresa, mas agora sabemos que com a saída de Kono a possível história de Adam se perde junto. Uma pena, tinha grande potencial.
Steve volta para Oahu e ninguém em Five-0 acredita na sinceridade do terrorista. Eles tentam argumentar que ele apenas está tentando algum tipo de alavancagem, para pedir algo no futuro. Chin, Kono e Grover ficam completamente contra a ideia de levar a sério o que o cara falou, mas Steve solta uma frase que realmente diz tudo:
Ele pode estar mentindo sim, claro. Mas e se ele não estiver?
O tempo presente é intercalado com cenas do passado onde Steve tenta lidar com o terrorista capturado. Ele mostra que conseguiu informações vitais do cara não torturando-o, mas tratando o inimigo de seu país com respeito. Ele traz água, comida e até um tapete para que ele possa orar. É claro que não é protocolo e Steve encontra problemas com seus superiores, mas no final das contas ele alcança seu objetivo e ganha a confiança o suficiente do cara para que ele o alerte que seu estado está sob perigo de ataque terrorista.
Com ajuda da expertise de Jerry eles encontram uma agência de viagens de fachada que na verdade recebe dinheiro do oriente médio e financia terroristas, transformando o alerta de Salaam em realidade.
Chin analisa a lista de nomes dos registros da agência fake e descobrem um professor de relações exteriores da Faculdade de Oahu que pode estar envolvido no ataque e ao chegarem na casa do cara eles encontram um vídeo onde ele fala de um ataque terrorista programado para o Havaí em represália aos ataques dos EUA ao Islã. E eles descobrem o vídeo apenas três horas antes do horário programado para o ato de terrorismo.
Mas então a sensibilidade de Steve diz a ele que algo está errado com o cara do vídeo. A forma como ele fala diz a Steve que ele está sendo coagido, diz também que aparentemente quem quer que esteja planejando o ataque quer incriminar o professor.
Ao examinar o celular do professor que aparentemente está sendo usado como bode expiatório, eles descobrem o alvo do ataque através de fotos de vigilância armazenadas no dispositivo.
Mas o curioso é que o prédio está vazio, então porque atacá-lo se não haverá nenhuma vitima? Não faz sentido. Então eles pensam melhor e descobrem que o prédio está em rota dos aviões que pousam no aeroporto de Honolulu. Daí é fácil rastrear o verdadeiro alvo dos terroristas, um avião que traz o corpo de um SEAL morto em um ataque ao estado islâmico semanas antes.
Steve chega ao prédio, sobe no telhado escalando o edifício (nesse momento Danny fez falta para gritar com seu parceiro louco rsrsrs), luta com um terrorista, toma seu fuzil (que seria usado para derrubar o avião) e mata o cara com a arma gigante. É uma cena de ação muito legal.
Por fim o professor é inocentado.
A equipe se encontra para um Happy Hour de fim de caso e Chin conta a Steve sobre a proposta de Coughlin para uma força-tarefa em São Francisco e Steve o incentiva a aceitar porque é uma grande oportunidade. Chin compartilha com Steve também que está pensando em pedir Abby em casamento. Outra história perdida com a saída de Daniel Dae Kim.
No final o episódio abre outro arco que eu acredito vá ser abordado na oitava temporada quando Steve recebe uma ligação de Joe White (que eu achei que não tinha mais contato com Steve, mas tudo bem né?) informando que provavelmente há uma facção terrorista dentro do governo americano.
O final do episódio mostra outro flashback de Steve em Saalam, então entendemos porque o terrorista o respeita, pela forma compassiva com que o SEAL tratou o cara apesar de tudo e todos, então ele retribuiu o favor avisando Steve sobre o perigo terrorista em sua casa.
Como eu disse, foi um capítulo razóavel. Longe de ser sensacional, poderia ter ocorrido no meio da temporada tranquilamente e nesse, Danny fez muita falta.
Escrevendo sobre ele agora é doloroso também, porque vemos algumas das últimas cenas de Chin e Kono e o quanto eles farão falta. Espero que esse impasse possa ser resolvido, porque vai ser um impacto muito duro para a série.
Fale conosco sobre as suas impressões sobre o episódio nos comentários ok?
E na próxima review falaremos sobre o fim da temporada e as expectativas para a oitava.
Nota: 8,5.
Nenhum comentário:
Postar um comentário