[REVIEW] HAWAII FIVE-0 7X13 - Ua Ho'i Ka 'Opua I Awalua (The Clouds Always Return To Alawua)


Oi gente! Sumi né? Desculpem, estou de volta. A vida real às vezes tumultua as coisas não é? 😊

Hoje vamos falar sobre o 7x13.

O caso do episódio foi simples, porque o que mais interessava a gente era a despedida de Max. Eu gostei muito da forma como o assunto foi tratado. Com imensa sensibilidade.

Bom, a gente terminou o episódio passado sabendo que uma quantidade de urânio suficiente para fazer uma bomba bem grande tinha sumido, então eu imaginei que começaríamos o episódio daí, mas não, a bomba ainda está desaparecida.

No início do capítulo nós aprendemos a arte de como comer Malasadas (Donut havaiano) por Lou Grover, hilário 😂.


Depois dessa exposição importantíssima de como molhar o bolinho no café, Lou e Steve acabam numa conferência HPD que Duke estava conduzindo para preparar os policiais do Havaí para uma exposição da polícia que vai contar com policiais do continente, para participar de cursos, workshops e outras coisas. E claro que Five-0 vai estar envolvido.


Então vemos Danny brincando com Charlie, tendo algum tempo de pai e filho. Notei que ele já chama Danny de daddy (papai), gostaria de saber como foi isso, como Rachel explicou isso para o menino e como Stan reagiu. Talvez vejamos isso em algum momento? Curiosidade apenas.


Mas logo em seguida os dois ouvem um barulho e quando Danny sai para ver o que é, há uma explosão em um prédio. Na hora eu pensei que o urânio tinha sido usado.


A despedida de Max começa de uma forma muito interessante. Gostei do episódio lembrar dos seus principais momentos com a equipe e como seu personagem cresceu ao longo dos anos de trabalhar com Five-0. Confesso que nas primeiras aparições de Max eu achava o personagem estranho e um pouco forçado, mas com o tempo eu desenvolvi um carinho especial por ele.

Jerry, que se tornou um amigo de Max, o está ajudando com o empacotamento das suas coisas quando acha seus diários, foi uma forma muito inteligente de inserir as memórias de Max no episódio. Ponto para os roteiristas.


Na cena da explosão, a gente fica sabendo que não foi o urânio. O prédio é de um escritório de advocacia. As causas ainda estão sendo apuradas, mas a perícia encontrou um corpo que não é de uma vítima da explosão. É um dos policiais que estão na conferência que foi esfaqueado e jogado em um buraco no meio dos escombros.


Danny e Steve descem até o buraco e descobrem que alguém entrou no cofre da empresa. Começam então as suspeitas de que a explosão foi criminosa.


Ao conversar com um advogado da empresa ele diz que aquele cofre contém arquivos importantes, que seriam vitais para advogados de defesa ou alguém que queria informações sobre clientes. Em seguida Chin confirma que a explosão foi causada e não acidental. Alguém estava cavando um túnel para o cofre quando bateu em um encanamento de gás, causando o colapso do prédio.


Logo eles concluem que quem estava fazendo isso, fugiu quando atingiu a tubulação e voltou no dia seguinte vestido de equipe de resgate para buscar o que queriam. O policial encontrado morto os viu e por isso foi assassinado.

Parece o crime perfeito já que as câmeras de vigilância do prédio estão destruídas. Mas então Steve tem a ideia de procurar as equipes de TV que estavam cobrindo o acidente em busca das imagens dos responsáveis pela explosão e pelo assassinato do policial.

Em mais um pedacinho da mudança de Max, a gente lembra de quando Steve foi esfaqueado e fugiu da cadeia e acabou na casa de Max para ajuda. Para mim, foi nesse episódio que passei a olhar para ele de forma diferente. Salvar o nosso herói e não denunciá-lo para a polícia foi uma enorme prova de amizade e confiança. 


Na exposição para policiais nós vemos novamente um personagem recorrente, Hirsch. O ladrão de arte que ajudou Five-0 em alguns casos e agora trabalha limpando cenas de crime. Convenientemente Hirsch conhece um repórter que pode ter filmado algo na cena da explosão. Five-0 precisa chegar até esse repórter e arrastam Hirsch contra a vontade dele até a casa do cara. Lá o cinegrafista tenta fugir quando Steve e Kono batem na porta e tenta obrigar Hirsch a fugir com ele no carro de McGarrett. Hirsch bate o carro (o Silverado novinho!) e o bandido não foge. Completamente atrapalhado, mas funcionou afinal.


Nas filmagens do repórter, eles descobrem o carro que os criminosos provavelmente usaram para fugir da explosão. Fazendo uma simples busca na placa eles descobrem o proprietário e onde ele mora. Lá eles encontram a van. Dentro dela um provável comparsa morto. Ele deve ter se machucado durante a explosão e logicamente não foi levado para o hospital, morrendo pouco depois.


Em mais um pedacinho das memórias de Max, nós vemos como ele flertava e tentava criar coragem de chamar Sabrina, sua atual esposa, para sair. E descobrimos então que Kono ajudou, incentivando Max a arriscar e falar sobre os seus sentimentos. É legal ver que Max encontrou seu grande amor e sua felicidade e plenitude profissional. Um ótimo equilíbrio, que falta em outros personagens.


De volta à casa do chefe da gangue que explodiu o prédio, os Five-0 descobrem que um dos clientes do escritório recebeu uma ligação dos criminosos na manhã seguinte ao incidente. O que o advogado convenientemente esqueceu de citar à Steve e Danny. Ele também se recusa a dizer quem é o cliente que está sendo chantageado e Steve e Danny o prendem por obstrução.

Novamente num novo pedacinho do passado de Max na série a gente descobre que ele admira Danny. Difícil de acreditar, eu confesso. Ele sempre pareceu não gostar muito do nosso reclamão favorito. Mas ele diz que no fundo sempre o admirou. Que ele parece rude mas no fundo é um cara legal que fez um enorme sacrifício mudando para o Havaí para ficar perto da filha e que doou uma parte de um órgão vital sem hesitação para salvar Steve. E que ás vezes, só às vezes, é espirituoso. Jerry também aconselha Max a dizer isso à Danny e a se abrir mais, demonstrar mais seus sentimentos, afinal agora ele vai deixar de trabalhar com pessoas mortas para trabalhar com pessoas vivas, ele vai precisar se abrir mais.

De volta ao caso eles descobrem que um dos clientes do advogado da empresa que explodiu sacou dois milhões de dólares em vários bancos naquela tarde. Ele foi acusado há oito anos de matar a namorada e através de um tecnicismo se livrou de ser condenado. Outro detalhe é que a arma do crime (uma faca) nunca foi encontrada durante a investigação. Steve então imagina que talvez era isso que os bandidos que derrubaram o prédio estavam em busca e que talvez foi com essa mesma faca que eles mataram o policial que desafortunadamente cruzou o caminho dos criminosos. 


Steve vai então, até a sala azul interrogar o advogado. Ali a gente sabe, ele sempre consegue o que quer.

Depois de desmontar a mentira do advogado, o cara resolve cooperar finalmente e conta como Leo Stein o cara que coordenava a operação para roubar o cofre do escritório de advocacia e pegar a faca usada para matar a namorada de Edward Gabler, agiu. Ele conta também onde ele estará para trocar a faca pelo dinheiro que Gabler sacou e Lou aparece também para dizer que o irmão da moça assassinada está envolvido nisso, ou seja, ele não está preocupado com o dinheiro, ele quer apenas atrair Gabler e conseguir vingança.


Então, como eles imaginaram, na cena da troca eles encontram o irmão da moça assassinada com uma arma apontada para a cabeça de Gabler. Steve consegue convencer o cara a não matar Gabler e o caso se resolve. A evidência é recuperada e todos os culpados serão enviados para a cadeia. Ninguém ganhou nada com isso no final. Mas pelo menos Five-0 honrou a memória do policial inocente morto.


Então caímos na despedida de Max. É uma cena muito emocional e eu arrisco dizer que ela foi muito real e muito pouco interpretada. Era obvio que todos estavam emocionados de verdade, afinal o ator está se despedindo também. E ele próprio disse que considera todos como sua família, assim como Max.

Seguindo o conselho de Jerry, Max abriu o coração e disse o que sentia por cada um dos presentes. Foi muito, muito bonito mesmo. Houve muitas lágrimas, abraços e apesar de tudo um sentimento bom de uma despedida bonita e digna o que é raro no mundo das séries. De todas as séries que eu assisto, a despedida do Max foi uma das mais incríveis, respeitosas e que valorizou o legado do personagem. 


Enfim, foi um capítulo bom do ponto de vista do adeus à Max, como eu já disse, achei muito boa. O caso nem tanto. Não prendeu minha atenção e em alguns momentos achei confuso. Teve pouca ação e a interação entre os principais Five-0 foi ruim e eles são o pilar que sustenta a série não é mesmo?

Por tudo isso, minha nota para esse capítulo é: 8,5.

E você o que achou? Nos vemos na próxima review.

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